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A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a suspeita de irregularidades nos salários pagos a médicos da Rede Municipal de Saúde encerrou mais uma etapa, na manhã desta quinta-feira, 12. Desta vez, foram realizadas as oitivas com os médicos investigados, Maria do Carmo Borges, Wanderclayton Bueno dos Santos e Ricardo de Aguilar Lopes Chácara. No dia 11, o advogado que representa os médicos, Denilson Marcondes Venâncio, apresentou um ofício solicitando o sigilo da reunião, com a presença apenas dos vereadores e servidores autorizados pelo presidente da CPI, Gilberto Barreiro. A solicitação contou como justificativa a Constituição Federal, que garante a inviolabilidade dos investigados. O presidente da Comissão deferiu a solicitação, com o auxílio do Departamento Jurídico. 

Durante as oitivas, os médicos convocados, juntamente com seu advogado, optaram pelo direito constitucional de permanecerem calados. Para tanto, Dr. Denilson Marcondes apresentou uma cópia do relatório realizado pelo Ministério Público, relatando os depoimentos dos médicos. Segundo ele, no relatório do MP constam todas as respostas necessárias para a análise da CPI.  

A próxima etapa da CPI é a análise e conclusão dos trabalhos, que está prevista para o próximo dia 23 de fevereiro. Juntamente com o relatório do MP, serão analisados outros documentos solicitados na reunião anterior. 

 

A CPI foi formada no dia 2 de junho, em uma reunião com a participação das lideranças partidárias e blocos parlamentares, protocolados na secretaria da Câmara Municipal. Compõem a Comissão os vereadores Gilberto Barreiro, presidente; Mário de Pinho, secretário; Dulcinéia Costa, relatora; Hamilton Magalhães e Adriano da Farmácia como suplentes.